Um novo artigo sobre as ações educativas foi publicado. O trabalho chama-se “Humanismo Caboclo: práticas de educação popular entre jovens”. Foi publicado na revista Extensão & Sociedade, volume 10 (2018) – https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/issue/view/989/442.
O texto analisa experiências extensionistas do Humanismo Caboclo, entre 2014 e 2015, a partir de trabalhos educativos de duas estudantes do curso de Pedagogia (UESPI/Piripiri) junto às suas comunidades, nos municípios de Piripiri e Lagoa de São Francisco, no norte do estado do Piauí.
A jovem pedagoga Juliana Lima Nascimento, ex-aluna da Escola Família Santa Ângela (EFASA), do município de Pedro II, ajuda a descrever a história do grupo de jovens “Saberes da
Juventude”, na comunidade rural Corrente, município de Piripiri: suas lutas por educação, transporte escolar, melhoria de estradas, serviço de abastecimento de água.
Já a pedagoga Driele Vanessa Viana, também ex-aluna da EFASA, mantida pela Fundação Santa Ângela, relata sua experiência com o grupo “Juventude Ativa” e da Associação Ambientalista Morro da Coã (AAMC), no município de Lagoa de São Francisco, em defesa do meio ambiente e do patrimônio histórico e ambiental do Morro da Coã.
Inspirados por princípios da Educação Popular de Paulo Freire, jovens do campo constroem suas histórias na transformação de suas vidas. Mobilizados por reflexões grupais e por uma vontade coletiva de transformação de suas realidades, devotam-se a experiências de organização e luta por dignidade e direitos.
O programa de extensão Humanismo Caboclo (HC) contribuiu com o fomento à construção de sentidos de coletividade, reconhecimento de seus direitos e da necessidade da organização coletiva para sua conquista. Para o HC, democracia não é uma palavra surrada e descaracterizada. Pelo contrário, é um campo vivo de atuação de homens e mulheres que perseguem dignidade e justiça social.
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